Um milionário morre e deixa 50% de sua herança para os netos e os outros 50% para as três ex-esposas. O problema é que as mulheres se odeiam e terão que administrar em conjunto o que herdaram. O mote lembra muito o da novela Guerra dos Sexos de Sílvio de Abreu, mas, nem por isso, deixa de ser interessante.
São elas:
- LARA ROMERO, grande atriz de carreira atribulada, uma diva das novelas de tevê que riscou de uma vez por todas do seu dicionário a palavra decadência.
- MARINA SANTORO, fotógrafa de grande prestígio, apanhada no meio de uma crise que, pelo menos por uma noite, a fez ficar indecisa entre “rapazes” e “moças”.
- REJANE BATISTA, egressa da chamada geração flower power, que vê sua rebeldia dos anos 70 se voltar contra ela na figura ainda mais rebelde da sua incontrolável neta.
Engraçado que o autor disse que se inspirou nas atrizes para escrever o texto, o que causou uma certa falta de identidade à Rejane Batista que mudou várias vezes de intérprete. O que mais chama a atenção é a personagem de Suzana Vieira, que recentemente foi envolvida em várias polêmicas nos bastidores da Rede, e interpreta uma atriz barraqueira, exigente e que namora homens mais novos. Qualquer semelhança, acho que não é mera coincidência.
O primeiro capítulo foi ágil, apresentando bem as três situações, com cenas hilárias e um gancho interessante. Wolf Maia reforçou o seu estilo com cortes rápidos e no tempo da comédia. Agora é aguardar para conferir se a continuação irá manter o bom início.
interurbano
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