Dois clássicos da televisão brasileira irão para as telas de cinema. O Bem Amado e Roque Santeiro. Ambas escritas por Dias Gomes, marcaram a teledramaturgia brasileira com temáticas políticas e personagens inesquecíveis.
O Bem Amado foi a primeira novela em cores da televisão e foi ao ar em 1973. Tinha como protagonista o saudoso Paulo Gracindo como o prefeito Odorico Paraguaçu que queria a todo custo inaugurar o cemitério da cidade, mas a população teimava em não morrer. Fez tanto sucesso que gerou uma série entre 1980 e 1984, com o mesmo nome.
O filme O Bem Amado já está em processo de filmagem em Alagoas, é produzido por Paula Lavigne e dirigido por Guel Arraes. Para o papel que foi de Paulo Gracindo, teremos Marco Nanini. Matheus Nachtergaele fará Dirceu Borboleta papel que era de Emiliano Queiroz e José Wilker, Zeca Diabo, personagem de Lima Duarte. O longa-metragem contará ainda com Andréa Beltrão, Tonico Pereira, Drica Moraes, Zezé Polessa, Maria Flor e Caio Blat.
Roque Santeiro foi uma novela à parte. Pronta para estrear em 1975 foi barrada pela censura da ditadura militar ao saber que a história se baseava na peça teatral de Dias Gomes: O berço do herói. Isso gerou um problema para Globo que teve que passar um compacto da novela Selva de Pedra enquanto aprontava outra novela para o horário, que acabou sendo Pecado Capital de Janete Clair. Dez anos depois, já no governo Sarney, Roque Santeiro finalmente estreou com Lima Duarte, Regina Duarte e José Wilker no triângulo principal. A novela fez tanto sucesso que o último capítulo bateu recordes de audiência.
O filme Roque Santeiro ainda está em fase de negociação, mas tudo indica que quem fará o papel de Sinhozinho Malta (antes de Lima Duarte) será Antonio Fagundes. Fica a expectativa de que ambos consigam chegar a resultados tão bons quanto as novelas que os antecederam.
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