sábado, 10 de outubro de 2009

A dança das cadeiras em Cinquentinha

Parece brincadeira, Cinquentinha nem começou, mas já vem gerando muita polêmica na mídia. Tudo por causa da Leonor Berganti, a condessa falida, escrita originalmente para Renata Sorrah. A atriz já tinha assumido um compromisso em um filme e recusou o papel. A personagem seria, então, interpretada por Marília Pêra, que já tinha participado das gravações de 17 capítulos quando resolveu sair da minissérie. Na imprensa dizem que foi porque achou o papel pequeno. Em seu blog, Aguinaldo Silva diz que foi por imprevistos pessoais. A Globo chamou, então, Bety Lago e pouco depois é anunciada a nova troca para Maria Padilha.

Uma surpresa, já que a atriz sempre ficou em segundo plano na Globo, mas uma ótima notícia, uma oportunidade desta mostrar o seu talento. Mesmo não sendo a protagonista, é uma personagem de destaque. Maria Padilha começou na televisão na novela Água Viva de Gilberto Braga, autor com quem trabalhou também em O Dono do Mundo, Anos Rebeldes, Labirinto e Paraíso Tropical, nesta última uma participação quase apagada como uma reporter intrometida. Seu papel de maior destaque foi mesmo a Hilda de Mulheres Apaixonadas (Manoel Carlos), personagem que vivia o drama do câncer de mama.

Em seu blog, Aguinaldo Silva revela: "Sempre quis trabalhar com Maria Padilha, mulher classudérrima e atriz refinada, mas nunca tive chance. Morria de inveja de vê-la a brilhar nas novelas do Gebê – Gilberto Braga para os íntimos -, pois percebia que ela era uma das raras atriz brasileiras que sabiam como descer uma escadaria".

Só espera-se que a dança das cadeiras termine por aqui e a minissérie seja tão boa quanto suas polêmicas. Se depender da briga de egos, ela estará sempre na mídia.

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