segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mulheres à beira de um ataque de nervos

No capítulo de sexta-feira, a vilã Yvone teve um castigo após tantas armações. Os motivos não foram nobres, a briga foi por causa de uma jóia que Ramiro teria dado à amante, mas a desforra de Melissa Cadore acabou sendo uma catarse para todos os telespectadores. Não que eu seja adepta da violência, mas cenas de mulheres brigando já viraram clássicos da teledramaturgia brasileira. Aqui vai uma pequena lista das principais que eu lembrei. Quem lembrar de algo mais, comente.

Melissa e Ivone - Caminho das Índias
A começar pela própria cena. Melissa pega Ivone na sala de massagem do clube e dá uma surra tão forte que a vilã nem consegue se levantar. Haja sangue, hare baba.


Maria Clara e Laura - Celebridade
Outra cena extremamente violenta, a promoter Maria Clara prendeu a vilã Laura no banheiro e deu uma surra por todas as trapaças e humilhações impostas pela "cachorra" durante toda a novela. Acho que Malu Mader estava com um soco inglês, porque o rosto de Cláudia Abreu ficou quase desfigurado, um exagero, mas inesquecível.


Júlia e Yolanda - Dancin´Days
Aqui uma cena mais clássica de briga de mulheres. Puxão de cabelo, agarra de lá, puxa de cá. E as irmãs Júlia e Yolanda acertaram as contas depois de muita briga durante toda a novela. Mas, no final, acabaram fazendo as pazes. Sem dúvidas uma cena antológica que merece ser relembrada sempre.


Maria do Carmo e Nazaré - Senhora do Destino
A "anta nordestina" sofreu, mas conseguiu recuperar sua filha e de quebra partiu para cima da vilã Nazaré com toda a sua força. Outra cena clássica.


Maria Paula e Sílvia - Duas Caras
Aqui Maria Paula parte para cima de Sílvia, após a vilã ameaçar seu filho. Uma boa cena, mas não chega a ser uma das mais lembradas.


Izabel e Branca - Por Amor
Aqui não dá pra saber por quem torcer, já que nem Izabel nem Branca valem a roupa que vestem. A cena vale pela interpretação das duas atrizes, muito boa.


Solange e Maria de Fátima - Vale Tudo
Nesta cena, a briga é mais verbal que física, mas merece estar na lista só pelo prazer de ver Maria de Fátima sendo esculachada por Solange. Com muita classe, a moça deixa Fátima literalmente no chão.

6 comentários:

Juliana Brito disse...

Eu não gosto dessas punições, não. Dar na cara do vilão é a vontade de todo bonzinho prejudicado por ele, ok, mas eu acho que os novelistas brasileiros são muito ruins nesse quesito. Ou o vilão morre, ou fica louco ou é preso. Ivone certamente terá um desses desfechos. Pra mim, o vilão tem que ser castigado com a falta daquilo que mais preza. Se é ambicioso, que termine na miséria, por exemplo. Nesse sentido, o melhor final de novela que já vi foi o da mexicana "Rubi". A vilã trocou o amor por um casamento por conveniência, e usou da beleza para alcançar seus objetivos. Terminou desfigurada, sozinha e pobre, mas preparando a sobrinha, cuja beleza era similar a que teve um dia, para seguir o mesmo caminho (ou seja, quem é ruim não tem jeito!).
Poxa, nem na ficção sabemos aplicar uma punição! Tsc, tsc, tsc... :P

Amanda Aouad disse...

Ah, Ju, concordo que violência não é legal e que o final dos vilões é sempre sem criatividade, mas também não acho que tudo seja tão maniqueísta assim... Por isso, achei lindo Ivani Ribeiro colocar no final de A Viagem Alexandre regenerado. É o caminho de todo ser humano, evoluir.

Juliana disse...

Amanda, tudo pode, desde que seja bem feito. No caso do Alexandre, super tem a ver esse final. Mas que os autores brasileiros são péssimos "finalizadores", ah, isso são!

Anônimo disse...

Ah, eu não sou violento, mas na ficção é permitido uma extravagância, adorei as bofetadas na Ivone.

Larissa Paim disse...

Onde Melissa aprendeu a bater desse jeito? Uau! É só impressão, ou essas mulheres aprenderam a bater de verdade, saindo dos puxões de cabelo para tapas "de verdade" e insultos cada vez piores?
Obs: droga, Suzana Vieira é boa, principalmente quando é má...

Luis Fernando Lisboa disse...

Mesmo que violência não seja o melhor caminho, todo mundo tem uma voz dentro de si que torce para que os "mocinhos" façam justiça com as próprias mãos. Torna-se um problema pessoal, e a gente quer estar ali, olhando (e é exatamente o que fazemos!). Quem diria que Melissa conseguiria deixar tal estrago, hein? E aí ao final do capítulo, aquela mesma voz diz: Bem feito. Eu faria o mesmo.